domingo, 17 de julho de 2011

E assim talvez seja.


Ah, se você soubesse da minha aflição
quando te ligo e você não atende,
dos meus dedos que se misturam de agonia
de te alcançar
e não conseguir te tocar,
de te ver com esse sorriso lindo,
com esse jeito lindo,
e essa delicadeza torpe
e de repente você sumir do meu olhar.
Por quê será?
Eu só queria caminhar contigo,
assumir esse amor tão desmedido,
te fazer um chamego
e descansar sob a sombra de uma mangueira.

E de tão perto que estás,
onde acredito que posso chegar,
me derreto todo.

Dos fatos.


Como definir meu mundo?
Isso é fácil, meu caro.
Uma garrafa de vinho vagabundo
e um maço de cigarro barato.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Estudos sobre a estrutura da felicidade


Eu gosto de você,
de ver você brincar com seu cabelo,
de rir ao teu lado,
dos seus olhos, que são os mais lindos que já vi.

Mas eu não quero chamar isso de amor, não pode ser.

Eu quero te chamar de minha,
te dar um apelido carinhoso,
ir ao cinema de mãos dadas
e te levar pra tomar um sorvete.

Amor é pra quem tem fixação com o sofrimento.

Eu não,
só quero ser tudo pra você.
Pode ser?

Né.


Quero muito te esquecer. Preciso te esquecer.

Mas pode ser na segunda?

Tô morrendo de vontade de aproveitar esse fim de semana com você.